Histrias de afeto - ensaio de narrativas e de escuta

Neste artigo apresento minhas reflexes sobre o "dom" de contar e ouvir histrias, entendendo por "dom", o presente, a ddiva em compartilhar com o outro o que se tem a oferecer, no caso, as histrias. Aqui, no utilizo o sentido de "dom" como aptido ou poder nato (nascido, inerente, pronto), como diria Cortella (2009): no nascemos prontos e acabados, fundamental no nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo no ter novidades, s reiteraes, estamos em constante construo. Assim, me utilizo do termo dom como o condo, aquele que conduz doao, partilha, entrega, e dessa forma podendo ser comum a todos, potencializando de afetos positivos tanto o narrador, enquanto conta histrias, quanto aos ouvintes em estado de sofrncia, pois esta experincia est localizada na relao contador de histrias e ouvintes em hospitais. Ainda pensaremos de que maneira a escolha das narrativas, as diversas nfases e a relao da escuta, pode empoderar a ambos (narrador e ouvintes). Entendendo que o que eu falo, no necessariamente o que o outro escuta.